Hoje o post vai ser sobre a dúvida de muitas mamães com RH negativo. Essa matéria fala explica quase tudo que a gente precisa saber sobre exames e vacinas. Espero ajudar as mamães que como eu tinham dúvidas sobre o assunto.
Beijinhos!
Qual é meu fator Rh?
No início do pré-natal, o médico vai
pedir vários exames de sangue de rotina, e um deles é o de tipagem
sanguínea, para descobrir qual é seu grupo sanguíneo (A, B, AB ou O) e
se você é fator Rh positivo ou negativo. Quem é Rh positivo possui uma
proteína chamada antígeno D na superfície dos glóbulos vermelhos. Quem
não tem esse antígeno é Rh negativo.
A maioria das pessoas é Rh positivo, mas a frequência varia de acordo
com a raça. Entre a população caucasiana mundial, a proporção é de 85
por cento, mas ela é de 94 por cento entre os africanos e de cerca de 90
por cento entre os asiáticos. No Brasil, por volta de 95 por cento da
população é Rh positivo. (porra porque eu tinha qe fazer parte dos 5%?)
O fator Rh só é importante na gravidez se a mãe for Rh negativo e o bebê
for Rh positivo (mas como eu vou saber?) (a criança pode herdar essa característica se o pai for
Rh positivo). Se o sangue do bebê entrar na sua corrente sanguínea, seu
sistema imunológico pode reagir contra o antígeno D do sangue do bebê,
como se ele fosse um "invasor" (tadinho), e produzir anticorpos contra ele.
Esse fenômeno é conhecido como "sensibilização" e, embora normalmente
não cause problemas numa primeira gravidez (graças a Deus), se você ficar grávida de
novo e o bebê também for Rh positivo, os anticorpos do seu sistema
imunológico podem atravessar a placenta e atacar as células do sangue do
bebê, provocando anemia, icterícia
ou, em casos mais graves, insuficiência cardíaca ou hepática na
criança. O problema recebe o nome de doença hemolítica perinatal, ou
eritroblastose fetal (what?)
Como o sangue do bebê entra no meu sangue?
Em determinadas circunstâncias, o sangue do bebê pode se misturar com o seu, provocando a sensibilização:
• Se você tiver uma gravidez ectópica, ou tubária
• Em caso de sangramento vaginal ou aborto espontâneo após 12 semanas de gravidez
• Na realização de exames invasivos como a biópsia do vilo corial ou a amniocentese
• Se você sofrer um forte impacto na barriga durante a gravidez
Durante o parto, é muito provável que seu sangue e o do bebê entrem em contato, especialmente em caso de cesariana, de um parto normal difícil ou de remoção manual da placenta.
• Se você tiver uma gravidez ectópica, ou tubária
• Em caso de sangramento vaginal ou aborto espontâneo após 12 semanas de gravidez
• Na realização de exames invasivos como a biópsia do vilo corial ou a amniocentese
• Se você sofrer um forte impacto na barriga durante a gravidez
Durante o parto, é muito provável que seu sangue e o do bebê entrem em contato, especialmente em caso de cesariana, de um parto normal difícil ou de remoção manual da placenta.
É possível evitar a presença dos anticorpos anti-Rh?
Se você produzir os anticorpos uma vez,
eles permanecerão para sempre no seu sangue, por isso é importante
evitar que eles sejam produzidos. Felizmente é possível fazer isso com
uma substância chamada imunoglobulina anti-D, que é dada na forma de
injeção muscular, normalmente na coxa.
Essa espécie de vacina age destruindo rapidamente qualquer célula do bebê que esteja na sua circulação, antes que você comece a produzir anticorpos. Isso significa que você não terá anticorpos que possam causar a eritroblastose fetal, nem nesta gravidez nem nas posteriores.
A vacina anti-D vem sendo usada há muitos anos, e pode ser aplicada sempre que houver alguma possibilidade de sensibilização.
Se você já possui os anticorpos (o que pode ser verificado num exame de sangue), não receberá a vacina, porque ela só tem utilidade para evitar a fabricação de anticorpos -- não destrói os que já existam.
Essa espécie de vacina age destruindo rapidamente qualquer célula do bebê que esteja na sua circulação, antes que você comece a produzir anticorpos. Isso significa que você não terá anticorpos que possam causar a eritroblastose fetal, nem nesta gravidez nem nas posteriores.
A vacina anti-D vem sendo usada há muitos anos, e pode ser aplicada sempre que houver alguma possibilidade de sensibilização.
Se você já possui os anticorpos (o que pode ser verificado num exame de sangue), não receberá a vacina, porque ela só tem utilidade para evitar a fabricação de anticorpos -- não destrói os que já existam.
Como vou saber se tenho os anticorpos anti-RH?
Seu médico vai pedir um exame de sangue
logo que você engravidar, para verificar a presença de anticorpos, e um
novo exame por volta de 28 semanas de gravidez. Se forem detectados
anticorpos, sua gestação será monitorada para detectar possíveis sinais
de anemia no bebê.
O que acontece quando o bebê nasce?
Logo depois do nascimento, é realizado um
exame de sangue no bebê para determinar o tipo sanguíneo e o fator Rh. A
amostra de sangue é tirada do cordão umbilical.
Se o bebê for Rh positivo, você receberá outra injeção de imunoglobulina anti-D. Ela deve ser aplicada no máximo até 72 horas após o parto para que sua resposta imunológica não seja acionada. Seu sangue também será testado logo depois do parto para detectar a presença de anticorpos.
Caso sejam encontradas grandes quantidades, pode ser necessária uma dose maior de imunoglobulina anti-D. Se o bebê for Rh negativo como você, a vacina não será necessária.
No caso de eritroblastose fetal já instalada, ou seja, se não tiverem sido tomados os cuidados de prevenção durante a gestação, o tratamento no bebê inclui transfusões de sangue (espero que isso não aconteça).
Se o bebê for Rh positivo, você receberá outra injeção de imunoglobulina anti-D. Ela deve ser aplicada no máximo até 72 horas após o parto para que sua resposta imunológica não seja acionada. Seu sangue também será testado logo depois do parto para detectar a presença de anticorpos.
Caso sejam encontradas grandes quantidades, pode ser necessária uma dose maior de imunoglobulina anti-D. Se o bebê for Rh negativo como você, a vacina não será necessária.
No caso de eritroblastose fetal já instalada, ou seja, se não tiverem sido tomados os cuidados de prevenção durante a gestação, o tratamento no bebê inclui transfusões de sangue (espero que isso não aconteça).
http://brasil.babycenter.com/pregnancy/complicacoes/fator-rh/
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário e eu respondo aqui mesmo ;)